Amor a Sabedoria
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Educação da Mulher Parte I
Na comunidade primitiva, a mulher desempenhava um
papel social relevante, participando das atividades coletivas da tribo. Na
propriedade privada, a mulher foi confinada ao mundo doméstico e subordinada ao
chefe da família.
As mulheres eram
vistas como reprodutoras encarregadas da educação masculina até os 7 anos e as
meninas ficavam confinadas no lar até o casamento, neste sentido a sociedade
fixa modelos de "ser mulher" nos fazendo compreender a definição de
feminilidade. Durante milênios as mulheres se mantiveram subordinadas ao homem,
mantendo assimétrica sua relação com ele.
O mito da
feminilidade não tem por objetivo a anulação das diferenças que certamente
existem entre homem e mulher, mas, devem ser flexíveis enquanto construções
sociais, visando o funcionamento dinâmico da sociedade. Todo estereótipo é
rígido, preconceituoso e geralmente se encontra a serviço da dominação, com
isso considera-se que a educação deve ser voltada para garantir a
diversidade pessoal, o que independe de tratar-se de homem ou mulher.
A educação formal da mulher sempre foi
preterida, com pequenas variações todos os povos confinaram as mulheres em
certos espaços da casa. Enquanto os meninos saíam cedo da tutela da mãe, as
meninas continuavam dependendo delas para aprendizagem das atividades
feministas.
As mulheres em geral não tratavam dos negócios
e nem de política. Na idade média, por ocasião das cruzadas e em decorrência da
prolongada ausência dos homens, as mulheres assumiram e desempenharam bem essas
funções que antes lhes eram negadas, o mesmo ocorreu no Séc. XX por ocasião das
grandes guerras.
Apesar
das duras restrições feitas às mulheres, elas procuraram um espaço para serem
ouvidas. A escritora francesa Olympe de Gouges, propõe o discurso
revolucionário, “a mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos
(...)” essa mulher corajosa foi guilhotinada em 1793, por “ter querido ser um
homem de Estado e ter esquecido as virtudes próprias a seu sexo”.
Stuart
Mill foi a voz forte para contestar o conceito de natureza feminista,
influenciado por sua mulher Harriet Taylor, feminista e socióloga, que
participou da primeira sociedade defensora do direito de voto as mulheres.
O
direito da mulher ao voto foi conquistado somente no Séc. XX.
No Brasil colonial os Jesuítas se ocupavam com
a catequização dos índios e com a formação dos colonos. Nenhuma educação formal
era reservada às mulheres.
Entre
1678 e 1685 as mulheres eram enviadas a conventos em Portugal onde tinham
acesso a educação. A ênfase era dada ao ensino de prendas domésticas e
rudimentos de ler e escrever.
No
final do Séc. XVIII foi fundado o primeiro colégio para meninas.
No Séc. XIX o Brasil sofria influência de ideias
pedagógicas renovadoras da Europa.
Em 1873, havia 174 escolas para mulheres na
província de São Paulo e em 1881, foi aceita a primeira mulher na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro. A primeira escola normal paulista foi fundada em
1846, mas as mulheres não tiveram acesso a esse curso na primeira fase. Em
1875, após a sua restruturação passou-se a oferecer curso para mulheres, as
quais buscavam profissionalização, enquanto aguardavam o casamento.
Até 1930 pouquíssimas mulheres chegavam ao
curso superior e um número menor ainda conseguia concluir, os cursos escolhidos
geralmente eram na área da educação, humanidades e farmácia devido ao
desinteresse masculino nessas áreas.
Em
1950 com o desenvolvimento da indústria no Brasil as mulheres procuravam o
ensino médio que as encaminhava para ocupações no setor Terciário (serviços). A
partir do séc. XX ampliou-se o acesso à universidade e consequentemente a
diversificação no trabalho, às mulheres já constituem a maioria nas
universidades e alcançam postos chave em empresas e política, mas ainda existe
discriminação de salários, para funções idênticas às desempenhas pelos homens.
No século XIX as mulheres e também as crianças
trabalhavam de 14 a 16 horas por dia. No dia 8 de março de 1857, as mulheres de
uma indústria têxtil, se reuniram em uma passeata pedindo a redução da jornada
de trabalho para 12 horas diárias. Foram duramente reprimidas.
No século XX as costureiras participavam de muitos
movimentos grevistas.
O movimento feminista no Brasil tomou impulso com a
participação de Bertha Lutz, que fundou uma federação voltada para a promoção
da mulher, conseguindo algumas vitórias com relação ao trabalho.
Nízia Floresta foi outra voz feminina que lutou pela
igualdade.
Em 1970, em plena ditadura militar elas organizaram
greves de professores, pedindo melhores salários. Organizaram-se também pela
defesa dos mais diversos aspectos da vida feminina, como o aborto, a violência
doméstica, entre outros. Assim, foram conseguindo espaços que antes eram
reservados aos homens. Alcançaram posições políticas, e posições elevadas de
direção de empresas.
Não
se pode restringir o feminismo ao interesse exclusivo de gênero, porque a
questão é muito mais ampla e exige também uma análise politica, já que a luta
pela igualdade de oportunidades não se separa da busca de viabilização de uma
sociedade democrática. Além
disso, as relações entre iguais são mais criativas, generosas, plenas e
transparentes.
As desigualdades ainda continuam. Dois
terços dos adultos analfabetos no mundo (cerca de 565 milhões de pessoas) são
mulheres. A maior parte vive vem regiões em desenvolvimento da África, da Ásia
e da América Latina. Uma a cada quatro jovens não frequenta a escola enquanto
para os rapazes esse valor é de apenas um para seis. Nos países pobres segundo a UNESCO de 1995
as mulheres e as jovens são prisioneiras de um ciclo que faz com que o
analfabetismo, a pobreza, a elevada taxa de fecundidade e a morte precoce
passem de geração a geração.
Texto baseado no livro "Filosofia da Educação" de Maria Lúcia de Arruda Aranha - Editora Moderna
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Karl Marx
Marx
e a educação
Karl Heinrich Marx nasceu em 1818 em Trier, sul
da Alemanha - antiga Prússia. Estudou direito em Bonn e depois em Berlim, mas
se interessou mais por filosofia e história. Na universidade, se aproximou de
grupos dedicados à política. Aos 23 anos, quando voltou a Trier, percebeu que
não seria bem-vindo nos meios acadêmicos e passou a viver da venda de artigos.
Em 1843, casou-se com a namorada de infância, Jenny Von Westphalen. O casal se
mudou para Paris, onde Marx aderiu à militância comunista, atraindo a atenção
de Friedrich Engels, que depois se tornou seu amigo e parceiro.
Ele escreveu o livro “O Capital”, com o tema
principal a economia - os
capitalistas, classe que fica cada vez mais rica à custa do empobrecimento do
proletariado. Marx deixou muitos seguidores de seus ideais um, por exemplo, é
Lênin na União Soviética.
No campo da educação, Marx defendia a educação
técnica, industrial, a
educação pública e gratuita para todas as crianças, pois em sua visão esta
era a solução para retirá-los do trabalho nas fábricas. Defendia ainda que a educação deveria formar o homem nos aspectos físico, mental e técnico, trazendo os panoramas do estudo, lazer e trabalho, transformando seres humanos desenvolvidos integralmente.
educação pública e gratuita para todas as crianças, pois em sua visão esta
era a solução para retirá-los do trabalho nas fábricas. Defendia ainda que a educação deveria formar o homem nos aspectos físico, mental e técnico, trazendo os panoramas do estudo, lazer e trabalho, transformando seres humanos desenvolvidos integralmente.
Uma
crítica importante feita por Marx para o idealismo burguês foi: não são as
ideias que movem o mundo, mas são as condições materiais da existência humana
que determinam as ideias (formas de pensar, valores).
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Bom Senso
Uma das principais
causas dos desentendimentos, injustiças, exclusão social, violência, é sem
duvida a falta de bom senso dos indivíduos que compõe as sociedades. É através
dele que desenvolvemos a capacidade de fazer questionamentos e a definir uma
atitude mais correta para fazer um determinado julgamento, ou seja, compreender
o outro não perdendo nosso ponto de vista, mas não nos colocando como padrão,
buscando sempre um meio termo, agindo de forma respeitosa, tentando assim
discernir o melhor caminho para a convivência, seja pessoal social ou
profissional.
Aristóteles e Descartes foram os
pioneiros em defender o bom senso como parte importante da filosofia de vida,
apontando uma regra de ouro: não fazer ao próximo o que não queremos pra nós
mesmos. É nesse sentido que devemos buscar aplicar o bom senso nas nossas vidas.
Todos nós somos dotados de qualidades,
defeitos e valores únicos e a chave para o sucesso da nossa progressão como
seres humanos é sempre buscar a compreensão do outro e das coisas que nos cercam.
Não é aceitar todo tipo de comportamento e sim saber a melhor maneira de agir
diante dos comportamentos e situações diversas no meio em que vivemos.
Os motoristas imprudentes causariam
menos problemas se usassem o bom senso para refletir sobre seus atos e as consequências
que podem causar aos outros e a si mesmo através de sua irresponsabilidade.
Políticos teriam mais respeito e
sucesso na vida pública se não fizessem promessas mirabolantes que nunca são
capazes de cumprir. Não usam o bom senso para definir seus projetos e acabam
passando de sonho a pesadelo para aqueles que o elegem.
Na educação o bom senso precisa ser exercido
em todos os sentidos, na relação professor/escola aluno/professor aluno/aluno.
Para ter uma boa convivência e um bom desempenho escolar é preciso ser capaz de
definir uma maneira mais correta de adaptar-se as regras e costumes, ter uma autoconsciência
e prudência ao agir e saber distinguir o que pode e o que não pode ser usado na
convivência e nas práticas diárias, buscando sempre refletir e levar os alunos
a fazerem o mesmo, para formar não só excelentes alunos, mas também excelentes
seres humanos.
Descartes disse "O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa estar tão bem provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa, não costumam desejar tê-lo mais do que tem."Esse texto é um dos trabalhos das alunas da 2ª Fase de Pedagogia da Faculdade Anhanguera de Joinville:
Ana Paula dos Santos Weldt
Eliane Ferreira Cordeiro
Indianara Hattenhauer
Soleni Melo
Thais Bilik
Vanessa Medeiros
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